Tradicionalmente, cada grupo profissional tem o seu patrono, escolhido dentre os santos que tiveram a mesma arte ou ofício.
Segundo a história sagrada, o profeta João Baptista foi o precursor de Jesus Cristo, anunciando a sua chegada e a sua missão na Terra, declarandose a si próprio como a “voz de quem clama no deserto”, isto é, o seu porta-voz.
Por outro lado, em todas as sua falas se pode encontrar constante testemunho da verdade e da procura de pontes de entendimento entre os homens e Deus. A sua acção vai ao ponto de, interpretando o desagrado do povo pelo adultério em que se encontrava o Rei, ir ao palácio para reprovar aquele procedimento o que lhe custou ser encarcerado e, tempos depois decapitado, a pedido da adúltera. Conta-se que esta furou com um estilete, a língua de João Baptista.
O próprio Jesus, a seu respeito, dizia que João Baptista era o mensageiro enviado por Deus para, à sua frente, lhe preparar os caminhos.
Embora, em rigor, não se possa dizer que o conceito de Patrono se possa aplicar na íntegra a S. João, a realidade é que, quando um grupo de relacionadores de públicos visitou o Papa João Paulo II, em 1990, para lhe entregarem o prémio “Relações Públicas de Ouro” com que o haviam distinguido, aquele Pontífice mencionou aquele santo como o patrono ideal dos que se dedicam a esta profissão, tendo pouco tempo depois, num Breve Pontifício, confirmado S. João Baptista como patrono dos profissionais de Relações Públicas.
Por tais motivos adoptamos, para nosso Patrono, S. João Baptista e o dia 24 de Junho como o da sua comemoração.
